Execução a tiros em via pública choca moradores e levanta questões sobre a segurança na capital alagoana, enquanto autoridades buscam pistas sobre autores e motivação do crime.
Por Jardel Cassimiro
MACEIÓ, Brasil – A tranquilidade da noite de sexta-feira foi brutalmente interrompida no bairro do Clima Bom, na periferia de Maceió, quando Gilson da Silva Amaro, de 27 anos, foi morto a tiros em plena via pública. O crime, que ocorreu na Rua Maria Celeste da Rocha, reacendeu o debate sobre a violência armada que assola a região e deixou moradores em estado de choque.
Segundo relatos da Polícia Militar, Amaro caminhava pela rua por volta das quando foi surpreendido por criminosos que se aproximaram em um veículo não identificado. Sem qualquer aviso, os ocupantes do carro efetuaram múltiplos disparos contra a vítima, que não teve chance de defesa.
Apesar dos esforços de populares que testemunharam o ataque e tentaram prestar socorro, Amaro não resistiu aos ferimentos e faleceu no local, em frente a um mercadinho que se tornou palco da tragédia. A cena do crime atraiu rapidamente a atenção de curiosos e familiares, enquanto equipes do Instituto de Criminalística (IC) e do Instituto Médico Legal (IML) eram acionadas para realizar a perícia e remover o corpo.
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Maceió (DHPP) assumiu a investigação do caso, mas até o fechamento desta edição, as autoridades não haviam divulgado informações sobre a identidade dos autores ou a possível motivação por trás do assassinato. A ausência de pistas concretas aumenta a apreensão na comunidade, que clama por respostas e medidas efetivas para conter a escalada da violência.
O assassinato de Gilson da Silva Amaro é mais um capítulo sombrio na crônica da violência urbana que afeta Maceió, uma cidade que, apesar de seus atrativos turísticos, enfrenta desafios significativos no combate à criminalidade. A execução em plena luz do dia, em uma área residencial, demonstra a ousadia dos criminosos e a vulnerabilidade dos cidadãos, reforçando a necessidade urgente de um reforço na segurança pública e de políticas eficazes de prevenção à violência.
Esta reportagem será atualizada à medida que novas informações forem disponibilizadas pelas autoridades.